No
dia em que a activista paquistanesa Malala Yousafzai e o activista
dos direitos humanos indiano Kailash Satyarthi foram laureados com o
prémio Nobel da Paz dei por mim a pensar na luta.
O
que nos faz lutar e nos faz não lutar?
A
Paz é fim último das nações, disse-nos Rudolf Ihering em 1972 e só pode ser
obtida pela Luta. Luta pelos direitos e Luta pelo direito. O autor, considera que
na parte central da luta dos cidadãos pelos seus direitos está a
defesa de suas condições de existência e, num sentido mais amplo, a garantia
das condições de existência da própria sociedade. Mas o pensamento que mais
me despertou para esta reflexão é que o resultado da guerra de uma geração, é a
paz que se desfruta nas seguintes.
A Amnistia Internacional afirma que para
se ser activista “A única coisa de que necessita é de
vontade de fazer a diferença. E, claro, de acreditar que os Direitos Humanos
devem ser respeitados em todas as ocasiões”.
O indivíduo é produto de uma
sociedade e a sociedade é produto dos indivíduos. As relações entre indivíduo e
sociedade e acção e estrutura não são dissociáveis. Assim considero que nada, separa
a consciência individual da consciência colectiva e não existe o bem-estar indivíduo
sem bem-estar colectivo. Por isso, vamos à Luta!